A magnitude da progressão no agachamento tem relação com a hipertrofia do vasto lateral em mulheres jovens?
Por Ingrid Manske (Autor), Edilson Serpeloni Cyrino (Autor), Ian Isikawa Tricoli (Autor), Gabriel Kunevaliki (Autor), Bruna Costa (Autor), Witalo Kassiano (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Tem sido sugerido que a progressão no treinamento de força é um indicativo positivo para a hipertrofia muscular. Entretanto, essa relação não está bem estabelecida na literatura, especialmente em exercícios complexos como o agachamento. OBJETIVO: Verificar se a magnitude da progressão no agachamento está relacionada à hipertrofia muscular em mulheres jovens. MÉTODOS: Trinta mulheres jovens (22,4 ± 3,0 anos; 63,8 ± 11,7 kg; 163,8 ± 5,2 cm) treinaram por oito semanas realizando o exercício de agachamento guiado no Smith. O programa de treino foi composto por três séries de 8-12 repetições máximas por sessão, com frequência de duas vezes por semana. Ao longo de todo o programa de treinamento tomamos nota do número de repetições e peso utilizado pelas participantes. O volume total foi calculado como o produto da multiplicação entre peso x repetições x n° séries. A progressão foi calculada subtraindo o volume total da última sessão de treinamento pelo volume total da primeira sessão. A espessura muscular do vasto lateral (VL) foi mensurada por meio de ultrassonografia. Para verificar se existe relação entre progressão e hipertrofia do VL nós utilizamos uma análise de correlação de Pearson. RESULTADOS: Nós não observamos relação significante entre a progressão do volume total e o aumento da espessura do VL (r = 0,093, P = 0,631).