A Massa do Miocárdio Contribui Para a Diferença na Capacidade Intrínseca Para o Exercício
Por Patrícia da Conceição Rocha Rabelo (Autor), Tarcila Figueiredo Almeida (Autor), Raphael Escorsim Szawka (Autor), Candido Celso Coimbra (Autor), Danusa Dias Soares (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Comparar, em animais com diferentes capacidades intrínsecas para o exercício, a massa do miocárdio relativizada (MM).
Métodos e Resultados:
Foram utilizados 120 ratos Wistar. Após familiarização ao exercício, os ratos foram submetidos a três testes progressivos até a interrupção do esforço, para a determinação do tempo total de exercício (TTE). A partir do maior valor de TTE (TTEmáx.), os animais foram divididos em: baixa capacidade (BC), capacidade padrão (CP) e alta capacidade (AC). Foram considerados animais de BC, os que alcançaram um TTEmáx. menor que a média do TTEmáx. menos um desvio padrão (DP), já AC os que obtiveram um TTEmáx. maior que a média do TTEmáx. mais um DP, e o restante classificados como CP. Uma semana após os testes, os animais foram eutanasiados e o miocárdio pesado. A média do TTEmáx. foi 43,57±15,49 min . A partir desses resultados, foram classificados como BC os animais com TTEmáx. menor que 28,09 min e AC com TTEmáx. maior que 59,06 min, e o restante foram classificados com CP. O TTEmáx. foi maior no AC comparado a BC e CP e menor no BC comparado ao CP. A MM foi maior no AC (4,26±0,55 mg/g) comparado ao CP (3,53±0,33 mg/g) e BC (3,46±0,21 mg/g). Houve correlação entre a MM e o TTEmáx (p<0,001).
Conclusão:
Parâmetros cardiovasculares, como a MM, podem ser fatores que contribuem para a diferença na capacidade intrínseca para o exercício.