A Massificação no Troféu São Paulo de Ginástica Artística: Teoria ou Prática?
Por Cindy Santiago Tupiniquim (Autor), Michele Viviene Carbinatto (Autor), Luis Henrique Duarte (Autor), Paulo Daniel Sabino Carrara (Autor), Priscila Lopes (Autor), Fransergius Olivari Gebara (Autor), Clayton Xavier de Carvalho (Autor), Rodrigo Sampaio Caron (Autor), Mariana Harumi Cruz Tsukamoto (Autor).
Resumo
Muito se discute na Pedagogia do Esporte sobre as condutas para o melhor encaminhamento do processo de competição e em qual idade do praticante isto seria mais adequado para garantir seu desenvolvimento pleno. Pensando nisto, a Federação Paulista de Ginástica criou o Troféu São Paulo (TSP), para estimular a prática da Ginástica Artística (GA) em todos os níveis e faixas etárias. Mas será que o TSP atende a essa função? Para responder tal indagação, elaboramos uma entrevista semi-estruturada com questões abertas e aplicamos aos técnicos participantes deste torneio. Os técnicos versaram opiniões sobre o TSP, objetivos e critérios para participação no mesmo. As respostas foram analisadas através da Análise de Conteúdo de Bardin (2004). Constatamos que, em geral, os técnicos concordam que o evento é importante para os ginastas pela forma de elaboração do regulamento, ao oferecer progressão de níveis, e por premiar todos os participantes. Não permitir a participação de ginastas que não realizam séries completas ou séries nos quatro aparelhos é escolha dos técnicos, uma vez que o regulamento não faz esta restrição. Restou-nos a dúvida: seria apenas o modelo de competição ou os treinadores também contribuem para impedir a massificação do TSP?