A metodologia adaptada nas aulas de educação física como instrumento de inclusão social para autistas: um estudo de caso
Por Amario Lessa Junior (Autor), Brenda Silva Rocha (Autor), Walduck Ricerio Leite Amaral (Autor).
Em Revista Eletrônica Nacional de Educação Física - RENEF v. 6, n 6, 2023.
Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurotransmissor, que afeta o comportamento, social, cognitivo e motor do indivíduo. Se manifesta em três graus distintos, sendo eles, grau 1 (leve), grau 2 (moderado) e grau 3 (intenso). Normalmente se exterioriza nos primeiros anos de vida entre 1 a 3 anos de idade, acompanhando a criança durante toda a sua vida. Pode vir acompanhado também de outros distúrbios, como ansiedade, depressão, hiperatividade, TDAH, entre outros. A educação física enquanto possibilidade para a inclusão social do aluno autista, desde que pensada de forma adaptada pelo docente, individualmente no contexto escolar, abrangendo a todos, pode vir a ser suporte para a melhora significativa da relação interpessoal do indivíduo autista. O presente estudo tem como objetivo, analisar se o emprego de uma metodologia adaptada para alunos com TEA, utilizada nas aulas de Educação Física, melhora o seu nível de interação pessoal. Para tal uma pesquisa descritiva com revisão de literatura que está em fase inicial de coleta de dados a partir da busca de artigos na plataforma de pesquisa do google acadêmico, estão sendo incluídos na amostra e critérios de inclusão artigos que tenham relação com o tema, usando os seguintes descritores TEA, inclusão social e as aulas de Educação Física. Foram encontrados muitos artigos que atenderam aos descritores citados. Logo após a revisão sera feito um estudo de caso com abordagem observacional e de análises qualitativa. Deste modo, para obtenção dos dados, será usada a metodologia da observação sistemática, usando o Protocolo de observação comportamental (PROC) estruturado, que será preenchido durante a primeira observação em loco, e na última observação. Sendo observando pelos pesquisadores, se houveram alterações com relação a interação do avaliado durante e após o processo de intervenção. O presente estudo será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, sendo seu início condicionado a aprovação do mesmo.