A Mulher no Esporte Olímpico: Visibilidades Femininas nos Jogos de 1936, 1972, 1980 e 1984
Por Lícea Marcelina Matias (Autor), Marizabel Kowalski (Autor), Pedro de Oliveira Milagres (Autor), Doiara Silva dos Santos (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
A criação dos Jogos Olímpicos (JOs) da Antiguidade foi direcionada apenas para os homens, pois, acreditava-se que as mulheres não poderiam competir. Em 1896, com o início dos JOs da Era Moderna, o Barão de Coubertin, ao idealizar os JOs, optou por manter o mesmo formato dos Jogos da Antiguidade, caracterizados em excluir as mulheres das arenas esportivas (MIRAGAYA, 2007). De acordo com Melo (1997), a preocupação básica na história do esporte encontra-se em utilizá-lo como objeto para a compreensão da sociedade. Nesse sentido, este estudo buscou evidenciar a representação feminina no contexto dos conflitos políticos e ideológicos dos JOs de 1936, 1972, 1980 e 1984. Devido à industrialização de grandes países entre o final do século XIX e início do século XX, a mulher começou a participar da economia, conquistando papel ativo na sociedade, organizando-se na luta por iniciativas de inclusão nos diferentes âmbitos, dentre eles o esporte (MIRAGAYA, 2007). Desse modo, a busca por evidenciar a evolução e participação feminina nos JOs, pode contribuir para compreender aspectos sociais e políticos que interferiram no avanço das mulheres em eventos esportivos.