A Natureza é a Igreja de Satã: e o Feminino Que nos Olha Por Entre no Filme Anticristo de Lars Von Trier

Parte de Cinema e Corpo . páginas 170

Resumo

“A natureza é a Igreja de Satã”. Esta frase, junto com a profusão de imagens do filme de Trier1 , apresenta uma possibilidade de pensar o feminino, a Idade Média, emoções que remetam a esse tempo histórico e sua possível influência, nas relações da sociedade ocidental no tempo presente2 . A frase expressa pela personagem feminina, evoca o medievo, na medida em que pode nos fazer pensar em profanação, em inferno, desordem, em uma natureza gerada por um ser maligno, no corpo feminino como expressão física desse mal, como heresia. 

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