A Negra no Futebol Brasileiro

Parte de Vinte Anos de Diálogos: Os Esportes na Antropologia Brasileira . páginas 56 - 69

Resumo

Introdução
Antes de iniciar a reflexão que se pretende desenvolver, faz-se necessário apresentar – mesmo que de maneira breve – a trajetória pessoal da autora que agora escreve a fim de contextualizar os(as) leitores(as) nos meandros deste texto.

A primeira vez que participei de um evento científico – ainda enquanto aluna de graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina – foi na 27ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada na cidade de Belém, Pará, no ano de 2010. Naquela época, mesmo sem saber, era acolhida em uma rede (nacional e internacional) de pesquisadores e pesquisadoras que já existia há, pelo menos, dez longos anos. Sob o nome de Antropologia do esporte3: abordagens teórico-metodológicas do estudo das práticas esportivas, aquele Grupo de Trabalho (GT) me recebia pela primeira vez para apresentação de uma pesquisa4. Eram os primeiros passos que dava no mundo dos congressos científicos e redes acadêmicas de troca e – por que não?! – de afetos.