Resumo

As instituições olímpicas estão em crescente escrutínio público, considerando o aumento de sua evidência econômica, social e simbólica, cujas lógicas de mercado não necessariamente vinham acompanhadas de modernização em sua governança. Visando investigar como as posições de liderança no esporte olímpico brasileiro se dão historicamente, utilizamos fontes secundárias e documentos oficiais para discutir, com Pierre Bourdieu, a dominação de uma chamada “oligarquia olímpica” nas posições mais relevantes do Comitê Olímpico Brasileiro, da representação brasileira no Comitê Olímpico Interacional e no Comitê de Candidatura Rio 2016. Destacamos que, apesar das tentativas de adoção de processos mais democráticos e que tenham alternância no poder, as estruturas olímpicas ainda têm tendências de manutenção da ortodoxia.

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