Resumo

Durante o dissídio esportivo que dividiu a organização esportiva nacional na década de 1930, o Jornal do Brasil e o Jornal dos Sports adotaram posições antagônicas. O Jornal dos Sports, liderado por Argemiro Bulcão e depois por Mario Filho, se tornou o maior porta-voz do grupo dissidente profissionalista, ao passo que o Jornal do Brasil foi o grande defensor da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e de suas afiliadas. O trabalho se propõe analisar em especial dois momentos chave da tensão entre os dois grupos – uma proposta de pacificação em 1934 e o fim do dissídio em 1937 –, tendo em vista perceber o papel da imprensa esportiva na difusão de ideais e na consolidação de um campo em meio às suas disputas.

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