Resumo

Introdução: O ato de correr é algo natural do ser humano e nos acompanha desde os tempos primórdios da transição do Rhesus para o homem bípede. Nos anos 70 a modalidade de corrida de rua teve seu ápice nos Estado Unido da América (EUA). A popularização desta modalidade esportiva fez com que aumentasse o número de publicações envolvendo corredores, abordando tanto os corredores de elite, quanto os corredores amadores. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a popularização da corrida de rua em Cuiabá-MT e correlacionar a prevalência de lesões em atletas amadores. Métodos: Foram avaliados 50 corredores (masculino, com idade entre 18 à 35 anos), realizamos uma anamnese para caracterizar o nível de competição e se possuía ou não assessoria de um profissional de educação física. A incidência de lesão foi verificada através do questionário semiestruturado adaptado de Arena (2005). Resultados: os resultados demonstraram um alto índice de lesões no grupo com assessoria de 60%, já no grupo sem assessoria de 28%, ambas tendo locais de lesões parecidas, sendo ela na coluna, quadril, joelho, perna(canela), tornozelo, pé/dedo. E com carga de treinamento alta, volume e intensidade, de 1-2hs com acessória 52%, SEM 28% , já em dias de treinos semanais, ambos tinham um controle aceitável (com acessória 2-3x 40% 3-4x 24%) e (sem acessória 2-3X 32% 3-4x 36%) , porém, ambos os grupos não tinham o tempo de descanso adequado, e as lesões aumentam , relacionadas ao desgaste muscular. E o número de provas sendo alto, demanda essa para suprir a todos que gostam e praticam essa modalidade, chegando a obter de 4 a 6 provas mensalmente. Conclusão: Conclui-se que o aumento de provas na cidade gera consequentemente um aumento de lesões em seus praticantes, mesmo sendo ou não acompanhados por um profissional de Educação Física estão sujeitos a treinos intensos e volumosos, sem o cuidado adequado para o atleta amador.

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