A prática da caminhada na comunidade quirinopolitana: uma visão antropológica
Por Valdilênia de Souza Alves (Autor), Noemar Magalhães Silva (Autor), Roger Vinicios Borges Barcelos (Autor), Nilda Antônia Chaves Sousa (Autor), Wanderléia Silva Nogueira (Autor).
Em Praxia - Revista on-line de Educação Física da UEG v. 1, n 4, 2013.
Resumo
No presente trabalho procuramos analisar a etnografia de rua, o andar por uma praça pública. Foi utilizada a técnica como observação e conservação desenvolvida no contexto da pesquisa, um olhar sobre o outro para delinear o seu trajeto, a sua prática corporal, o que é visível conforme propõe Régis Debry¹. Por meio de um deslocamento histórico na cidade, problematizou-se a “retórica do andar” perguntando qual o benefício da caminhada para estes sujeitos, o que levou os mesmos a buscarem esta prática em suas vidas e a orientação ou não desta atividade por um profissional da Educação Física. O resultado da pesquisa permitiu identificar que a respectiva prática concebe uma tradição na comunidade, que mesmo em um determinado momento sendo realizada sem a devida orientação ela é benéfica à saúde destes indivíduos. No entanto, tal estudo não se limitou somente em um olhar do pesquisador, mas também procurou contribuir com a sociedade local no desenvolver da sua história, através dos diferentes saberes que norteiam à Educação Física, advindos das ciências humanas e da saúde.