A prática do slackline na extensão da UFRN
Por Priscilla Pinto Costa da Silva (Autor), Italo Fonseca de Oliveira (Autor), João Leandro de Melo Araújo (Autor), Elmir Henrique Silva Andrade (Autor).
Resumo
A prática do slackline possibilita uma amplitude pedagógica no que diz respeito às novas formas de ensino, aprendizagem e avaliação (PEREIRA, 2013). Além disso, Santos e Marinho (2014) apontam que o slackline pode ser também uma prática no contexto do lazer e da aventura, pois exige concentração e auxilia no desenvolvimento da consciência corporal, autoconhecimento e autosuperação, isso porque a prática é caracterizada por elementos como a incerteza e o desafio enfrentado a cada vivência dessa atividade. Estudos (KELLER et al., 2012; SCHÄRLI et al. 2013; DONATH, et al. 2016) apontam a importância do slackline para a o desenvolvimento do controle postural em crianças, adultos e idosos, pois a superfície instável ou de conflito sensorial estimula as condições de se manter em equilíbrio, e também para a estabilidade articular do joelho, o que pode ser induzido pelo fortalecimento muscular de membros inferiores (GRANACHER, et al. 2010; PFUSTERSCHMIED et al. 2013). A Educação Física em sua amplitude de conhecimento, permite reestruturar os parâmetros tradicionais e pensar novos caminhos educacionais provenientes dos contextos sociais, culturais e da saúde frente a uma nova realidade. Além disso, o Colégio Americano de Medicina do Esporte (2011) aponta a importância da prática de atividade física regular e orientada como forma de redução do sedentarismo, melhora na qualidade de vida, bem-estar, sentimento de energia e função cognitiva.