Resumo

Como a maior parte das escolas públicas na cidade e no país, a instituição se vê frente a situações de conflitos, como violências físicas ou/e verbais, que dificultam o processo educativo. Dados de uma pesquisa realizada entre professores e estudantes de escolas públicas de São Paulo apontam que 54% dos docentes já sofreram alguma violência dentro das escolas. Já entre estudantes, 37% afirmam que sofreram algum tipo de agressão no ambiente escolar (APOESP, 2019). Corroborando com esse cenário, tivemos um período de afastamento social, em decorrência da pandemia que, como diagnosticada pela equipe pedagógica, provocou um aumento no número de alunos com dificuldade de socialização, com desrespeito à combinados e regras escolares. O distanciamento social ocasionado pela pandemia intensificou o individualismo das crianças, provocando diversos conflitos de interesse quando estão vivenciando atividades coletivas (ROSSI, 2021). Por isso, observou-se a necessidade de intervenção pedagógica diante desta realidade prejudicial ao convívio escolar. Muitas crianças não se sentem incluídas ou aceitas pelos outros, diminuindo assim sua autoestima, socialização e aprendizagem. Observamos também que um dos desafios de nossa unidade educacional é a edificação de um projeto educativo firmado em valores e princípios de boa convivência, respeito e amizade entre toda comunidade escolar, considerando as diversidades.

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