A Prática Social Da Educação Física Pela Cultura Corporal: Interfaces Com Os Movimentos Sociais
Por Caroline Arnaldo Ortiz (Autor), Eduardo Reis Pieretti (Autor), Decorozo Ortiz Neto (Autor), Caroline Correia Maciel (Autor), Eduardo Arnaldo Ortiz (Autor), Ângela Celeste Barreto De Azevedo (Autor).
Em XXIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte. IX CONICE - CONBRACE
Resumo
O presente trabalho é um fragmento da dissertação intitulada “O Projeto de Formação Educacional do MST e a Questão da Cultura Corporal” defendida em 2018. Assim, buscamos nos apropriar do debate sobre os elementos da Cultura Corporal, atrelada a publicação do texto “Metodologia do ensino de Educação Física”, em 1992, visualizando a Educação Física e as manifestações a ela relacionadas tem-se mostrado como uma possibilidade crítica para se tratar de questões relacionadas à prática corporal como um elemento da Formação Humana. Em um recorte mais específico, trata-se de uma perspectiva para pensar a interseção entre Educação Física, Formação Humana e Movimentos Sociais. Nesse sentido, buscou-se pensar a formação do ser social e seus desdobramentos na e para a educação.Para tanto, algumas questões sobre a Educação Física, enquanto prática social cuja dimensão corporal apresenta-se como fenomenicamente predominante, são inicialmente discutidas, acompanhadas de como tais questões atrelam-se àquilo que se concebe como Cultura Corporal. Segundo Marinho (2011), a existência da Educação Física justifica-se mediata e imediatamente em função dos indivíduos serem seres sociais. Como qualquer outra atividade humana, a Educação Física aparece como uma atividade social por excelência, com capacidade de gerar intervenções no “mundo concreto e, desta maneira, participar da definição da ontologia do homem: ser social” (MALINA, 2016, p. 99).