Resumo

O presente trabalho é um fragmento da dissertação intitulada “O Projeto de Formação Educacional do MST e a Questão da Cultura Corporal” defendida em 2018. Assim, buscamos nos apropriar do debate sobre os elementos da Cultura Corporal, atrelada a publicação do texto “Metodologia do ensino de Educação Física”, em 1992, visualizando a Educação Física e as manifestações a ela relacionadas tem-se mostrado como uma possibilidade crítica para se tratar de questões relacionadas à prática corporal como um elemento da Formação Humana. Em um recorte mais específico, trata-se de uma perspectiva para pensar a interseção entre Educação Física, Formação Humana e Movimentos Sociais. Nesse sentido, buscou-se pensar a formação do ser social e seus desdobramentos na e para a educação.Para tanto, algumas questões sobre a Educação Física, enquanto prática social cuja dimensão corporal apresenta-se como fenomenicamente predominante, são inicialmente discutidas, acompanhadas de como tais questões atrelam-se àquilo que se concebe como Cultura Corporal. Segundo Marinho (2011), a existência da Educação Física justifica-se mediata e imediatamente em função dos indivíduos serem seres sociais. Como qualquer outra atividade humana, a Educação Física aparece como uma atividade social por excelência, com capacidade de gerar intervenções no “mundo concreto e, desta maneira, participar da definição da ontologia do homem: ser social” (MALINA, 2016, p. 99).

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