A presença de obesidade não afeta a potência muscular de membros inferiores de idosas fisicamente ativas
Por Wendell Arthur Lopes (Autor), Fernanda Errero Porto (Autor), Pedro Paulo Deprá (Autor), Gustavo Henrique de Oliveira (Autor), Gustavo Henrique de Oliveira (Autor), Gustavo Henrique de Oliveira (Autor).
Resumo
Este estudo teve como objetivos: (1) comparar a potência muscular de membros inferiores (MMII) entre idosas obesas e não obesas e (2) correlacionar a massa livre de gordura (MLG) com a potência muscular de MMII de idosas fisicamente ativas. Metodologia: A amostra foi composta por 32 idosas fisicamente ativas. A estatura e a massa corporal (MC) foram obtidas por meio de balança digital com estadiômetro acoplado. A presença de obesidade foi avaliada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 30 kg/m². Para obtenção da MLG utilizou-se o método de impedância bioelétrica. Para mensurar a potência muscular dos MMII utilizou-se a plataforma de força (EMG, System do Brasil®), na qual foi realizado o teste de salto Counter Movement Jump (CMJ). Utilizou-se o teste de Mann Whitney para a comparação entre grupos. Foram utilizadas as correlações de Pearson ou Spearman. Resultados e Discussão: Como esperado, a MC (p<0,0000), o IMC (p<0,0000) e a MLG (p<0,010) foram significativamente maiores nas idosas obesas comparadas às não obesas. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na potência absoluta (p=0,45), potência relativa à MC (P=0,08) e potência relativa à MLG (p=0,97) entre idosas obesas e não obesas. Verificou-se correlação positiva e significante entre a potência absoluta de MMII e a MLG considerando o total da amostra (r=0,76, p<0,001), sendo que a variação da MLG explicou 58% da variação da potência absoluta de MMII observada entre as idosas. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a presença da obesidade não afetou a potência muscular de MMII em idosas fisicamente ativas.