Resumo

Nos últimos anos as entidades nacionais de administração do esporte brasileiro passam por mudanças de gestão organizacional. Em decorrência a negligência, corrupção e uma má gestão organizacional, estas entidades passaram a ser mais observadas, tanto pela sociedade quanto por órgãos reguladores. A partir da legislação brasileira, existe a obrigação destas entidades serem mais transparentes e a prestarem contas de suas ações, a fim de administrar e produzir o esporte com qualidade para a população e seus atletas. Objetivo: Neste sentido o objetivo deste trabalho foi examinar a prevalência da prestação de contas das entidades nacionais do esporte, em nosso caso específico as Confederações Olímpicas Brasileiras. Método: Foi realizada uma pesquisa longitudinal, no período de 2015 a 2021, excluindo o ano de 2020 devido a pandemia de COVID-19 prejudicar na coleta de dados. A amostra se dá com base em 34 Confederações Olímpicas, sendo a Confederação Brasileira de Futebol excluída da amostra devido ao fato de que esta entidade não recebe recursos públicos. O questionário utilizado possuía 21 questões de prestação de contas, baseado na literatura cientifica e na legislação brasileira, incluindo várias fontes como a Lei Pelé, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o Código de Boa Governança do Esporte do Reino Unido, a Agenda 2020-IOC e a organização Play the Game com os indicadores do National Sports Governance Observer (NSGO) (Brasil, 1998; Geeraert, 2015; Geeraert et al., 2014).

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