Integra
Eu estava numa rua do centro de Curitiba e uma garotinha de uns dez anos de idade me abordou. Ela me perguntou se eu podia comprar uma bola para ela brincar com os irmãos dela. Esperta, ela estava em frente a uma loja de brinquedos. Eu disse que sim e entramos na loja. Ela podia escolher. Me chamou a atenção ela segurar um papel pequeno na mão. Perguntei o que era e ela disse que era uma nota fiscal da bola que estava com um dos irmãos dela. Ela segurava a nota fiscal para provar que não tinha roubado a bola se um guarda perguntasse. A menina escolheu uma bola grande, de inflar, barata. Compramos a bola sob os olhares atentos e desconfiados dos funcionários da loja. Quando eu estava saindo ela já estava com a bola e o vigilante da loja a segurava para ela não sair. Eu avisei que ela estava comigo e ela logo me pediu a nota fiscal da bola nova. Eu lhe entreguei a bola e a nota e ela saiu toda contente pela rua com a bola grande e duas notas fiscais na mão.