Resumo

Objetivo: identificar, através da literatura, se a síndrome respiratória bucal pode influenciar o desempenho físico do atleta. Material e Métodos: a estratégia de busca empregou o termo sono com o operador booleano e os descritores: performance atlética, respiração bucal e respiração bucal. Também utilizou o termo atleta com o operador booleano e os descritores: respiração oral e respiração bucal. Para uma leitura mais atual, apenas artigos publicados desde 2000 foram selecionados. Foi realizada uma leitura dos artigos selecionados e excluídos que não contemplavam o tema proposto. Resultados: o desempenho físico do atleta é coordenado com diferentes fatores, que envolvem características individuais e ambientais, indicando uma relação tempestiva na periodização do treinamento. A obtenção do melhor resultado envolve os processos adaptativos relacionados à ativação de inúmeras vias de sinalização, as quais estão sujeitas à ação desses fatores, causando respostas metabólicas subseqüentes. Distúrbios do sono associados ao fluxo respiratório, como observado na síndrome de respiração oral, podem ser considerados como fatores que influenciam o desempenho físico, indicando a necessidade de novas percepções sobre o entendimento das variáveis ??que envolvem o desempenho. Conclusão: a síndrome do respirador bucal pode ser um potencial fator modificador do sono e da resposta imune humoral e celular, influenciando, assim, os eventos biofisiológicos que apresentam um perfil inflamatório comum, como aqueles que ocorrem no desempenho físico.

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