Resumo

O artigo descreve algumas injunções sociais, econômicas e pedagógicas que, ao final dos anos de 1990, estavam exigindo uma reforma curricular do ensino médio. Faz um levantamento da repercussão, na academia, dos documentos do Conselho Nacional de Educação que veicularam a reforma de 1998. Discute os dados de três pesquisas que acompanharam ou fizeram uma avaliação inicial da interação entre a reforma e as escolas, apontando indícios quanto à falta de condições mínimas necessárias para a consecução dos objetivos oficialmente propostos. Finaliza questionando as atuais perspectivas para uma reforma do ensino médio que realmente favoreça o desenvolvimento integral da maioria dos alunos das escolas públicas. Palavras-chave : ensino médio; reforma curricular; políticas para o ensino médio.

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