A relação de uma alimentação de qualidade com a saúde mental dos jogadores de futebol profissional: sugestões para um desempenho físico
Por Randhall Bruce Carteri (Autor), André Luiz Lopes (Autor), André Pontes-Silva (Autor), Juliana Czermainski (Autor), Fernanda Sanfelice (Autor), Gabrielle Pinheiro Duarte (Autor), Maria Luíza Braccini Sabino (Autor), Ethiane Vieira Verdeco (Autor).
Resumo
Introdução: A qualidade alimentar e a saúde mental afetam diretamente o desempenho esportivo. No entanto, a relação dos aspectos psicológicos e da qualidade da dieta com o desempenho físico de jogadores de futebol ainda é pouco estudada. Este estudo tem como objetivo identificar a qualidade dos hábitos alimentares de jogadores profissionais de futebol e sua relação com a saúde mental e o desempenho físico. Métodos: Participaram 27 atletas profissionais de futebol do sexo masculino. A saúde mental foi avaliada por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e da Escala de Ansiedade e Depressão (DASS), a qualidade dos hábitos alimentares foi avaliada por meio de testes incluídos nas diretrizes alimentares nacionais, e os dados de desempenho físico foram coletados por sistema GPS específico para futebol. Resultados: A saúde mental foi correlacionada com a qualidade dos hábitos alimentares, mas esses parâmetros não se correlacionaram com os parâmetros de desempenho físico. Os escores dos questionários de saúde mental foram significativamente diferentes quando os atletas foram divididos em dois grupos, de acordo com a qualidade de seus hábitos alimentares. Os atletas consumiam poucas frutas, cereais, vegetais e verduras, enquanto consumiam grandes quantidades de carne e ovos. Conclusões: Uma vez que os hábitos alimentares dos jogadores estão contra as recomendações exigidas pelo esporte, esses achados reforçam a importância de uma abordagem multidisciplinar, considerando a complexidade dos determinantes do desempenho no futebol.