A relação teórico-prática no ensino-aprendizagem do conteúdo jogo na residência pedagógica: refletindo a partir de uma abordagem de caráter crítico no chão da escola
Por Gabriel de Arruda Vieira Lima (Autor), Marcelo Vinícius de França Gama Silva (Autor), Paula Roberta Paschoal Boulitreau (Autor).
Em X Congresso Nacional de Educação Física, Saúde e Cultura Corporal
Resumo
O presente relato tem por objetivo refletir sobre as relações teórico-práticas no ensino-aprendizagem, compartilhando as contribuições das vivências do conteúdo Jogo a partir da abordagem metodológica crítico-superadora no chão da escola, realizadas dentro do Programa de Residência Pedagógica (PRP), na formação inicial de dois bolsistas, graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, lotados no Colégio de Aplicação da UFPE. O relato em questão se caracteriza por apresentar uma reflexão a respeito do sentido e significado do Jogo, ao buscar (re)ssignificar uma compreensão que vislumbra e valoriza a prática do Jogo levando em consideração suas facetas em que as práticas psicomotoras e biologicistas são mais valorizadas. Nessa perspectiva, buscamos, por meio das reflexões realizadas junto ao grupo da PRP, pensar sobre as relações teórico-prática que podem ser estabelecidas durante o ensino-aprendizagem desta temática numa perspectiva crítica de Educação Física, por meio de leituras e pesquisas, valorizando a interação entre a universidade e a educação básica. O PRP tem como principal finalidade o aprimoramento da qualificação dos futuros licenciados, ao contribuir e incentivar o reconhecimento da identidade docente e a experiência direta com o chão da escola. Através deste programa o discente pode antecipar a experiência na sala de aula por meio da construção de planejamentos, observações e regências, inserindo-se no cotidiano da rede pública de educação. Durante esta experiência, estruturamos quatro possibilidades de vivência do Jogo com os estudantes: O jogo popular, jogo pré-esportivo, jogo de salão e o jogo eletrônico. Todas essas facetas foram pesquisadas e discutidas com os estudantes, podendo eles experimentar, compreender e sugerir ajustes nas práticas, com novas regras. Assim sendo, concluímos que não é possível constituir um ensino-aprendizagem crítico sem estabelecer relações teórico-práticas significativas.