A Sensibilidade na Reeducação do Controle Motor do Membro Superior Hemiplégico
Por Francisco R. L. V. de Melo (Autor), Andréa C. H. Carlos (Autor), Têmis S. Viana (Autor), Leonardo C. Lucena (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
No processo de recuperação do hemiplégico, destaca-se o retorno da função do membro superior onde vários fatores podem interferir no processo de aprendizagem e controle motor, principalmente o comprometimento sensorial. Diante do exposto, surgiu a necessidade de pesquisar a relação existente entre a sensibilidade e o controle motor na recuperação de pacientes hemiplégicos. O estudo realizado foi descritivo do tipo estudo de caso, considerando-se aspectos quantitativos e qualitativos dos dados obtidos a partir da aplicação periódica do protocolo de Fugl-Meyer no período de abril de 1998 a abril de 1999. A amostra constituiu-se de 5 hemiplégicos. Dentre os pacientes avaliados inicialmente, 4 obtiveram a pontuação máxima (10 pontos) para a sensibilidade dos quais evoluíram de uma plegia para um grau satisfatório de recuperação do controle motor. No entanto, o que obteve pontuação mínima (zero) na 1a avaliação, permaneceu com o quadro de plegia do membro superior. Através dos resultados obtidos e relacionados aos achados na literatura concordamos com a afirmação de SWEDSON(1988) onde à medida que se dá a reorganização do SNC, isto facilita reaquisição e o reaprendizado da função perdida. De modo que, a reabilitação é um processo de aprendizagem e se um paciente é capaz de receber e de interpretar os estímulos aferentes sensoriais nas suas várias modadlidades, poderá reaprender seu controle motor sobre as funções perdidas.