Resumo

Neste trabalho, apresentamos dados nacionais sobre o perfil do recreador brasileiro, com o objetivo de compreender a interface entre objetividade e subjetividade na práxis em recreação2 . Recreador, segundo a Associação Brasileira de Recreadores (ABRE, 2004): é aquele que interage com pessoas, sobretudo com grupos, diretamente. Este traduz a cultura elaborada em atividades de recreação e lazer capazes de atrair e mobilizar pessoas sob a forma de programações fixas, regulares ou de eventos, dispondo para isso, da sua capacidade de sintonizar com o gosto do público. Devem gostar de gente e de cultura e ainda, ter presente a sensibilidade da ludicidade e a capacidade de interpretar as expectativas do grupo, desenvolvendo na sua plenitude a ação pedagógica e didática do educador “não formal”. Todavia, o que os recreadores pensam a respeito de si mesmos? Cabe frisar que pesquisas que tentam estabelecer o perfil dos recreadores não são uma novidade, haja vista, os estudos de Pimentel (2002), Delgado (2003), Arruda (2018) entre outros. Em termos diferenciados a tais pesquisas, essa pesquisa vem se constituindo sobre os pressupostos da Teoria da Prática Recreativa (PIMENTEL, SANTOS, AWAD, 2020) que tem como premissa abstrair o conhecimento do cotidiano profissional como ponto de partida para a práxis sistematizada, isto é, uma teoria da ação

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