A subjetividade do recreador na relação de pertencimento à área
Por Cleber Mena Leão Junior (Autor), André Mattos Benatti De Andrade (Autor), Ronaldo Tedesco Silveira (Autor), Rene Santos Do Vale (Autor), GIuliano Gomes De Assis Pimentel (Autor).
Em XXIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte. IX CONICE - CONBRACE
Resumo
Neste trabalho, apresentamos dados nacionais sobre o perfil do recreador brasileiro, com o objetivo de compreender a interface entre objetividade e subjetividade na práxis em recreação2 . Recreador, segundo a Associação Brasileira de Recreadores (ABRE, 2004): é aquele que interage com pessoas, sobretudo com grupos, diretamente. Este traduz a cultura elaborada em atividades de recreação e lazer capazes de atrair e mobilizar pessoas sob a forma de programações fixas, regulares ou de eventos, dispondo para isso, da sua capacidade de sintonizar com o gosto do público. Devem gostar de gente e de cultura e ainda, ter presente a sensibilidade da ludicidade e a capacidade de interpretar as expectativas do grupo, desenvolvendo na sua plenitude a ação pedagógica e didática do educador “não formal”. Todavia, o que os recreadores pensam a respeito de si mesmos? Cabe frisar que pesquisas que tentam estabelecer o perfil dos recreadores não são uma novidade, haja vista, os estudos de Pimentel (2002), Delgado (2003), Arruda (2018) entre outros. Em termos diferenciados a tais pesquisas, essa pesquisa vem se constituindo sobre os pressupostos da Teoria da Prática Recreativa (PIMENTEL, SANTOS, AWAD, 2020) que tem como premissa abstrair o conhecimento do cotidiano profissional como ponto de partida para a práxis sistematizada, isto é, uma teoria da ação