Resumo

A estreita relação entre a União Nacional de Estudantes (UNE) e o Movimento dos Estudantes de Educação Física (MEEF) durou aproximadamente 52 anos, iniciando em 1956 – criação do MEEF – e perdurando até 2008, quando a entidade estudantil de Educação Física, junto a sua base, decidiu por romper com a maior organização de estudantes a nível nacional. Apesar das atuais divergências de concepção política entre ambas as entidades, as lutas travadas – do mesmo lado das trincheiras – durante as cinco últimas décadas do século passado – redemocratização e fim da ditadura empresarial-militar –, serviram para o acúmulo do debate político dos estudantes organizados de Educação Física, além de contribuir para a formação de importantes intelectuais da área – como Hajime Takeuchi Nozaki2 , Dinah Terra Vasconcelos3 , entre outros. Neste trabalho analisaremos o contexto atual da sociedade e discutiremos acerca de uma possível retomada do diálogo entre essas duas organizações. Dessa forma, nos apropriaremos do método materialista histórico dialético a fim de compreender a materialidade em que se encontra o objeto para capturar sua essência – analisando-o à luz da categoria autoeducação de Gramsci –, utilizando-se da análise documental e da revisão bibliográfica de alguns documentos do MEEF e artigos.

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