Resumo

Investigou-se a trajetória de vida de treinadores de Ginástica Artística (GA), mediante pesquisa qualitativa, com estudos de caso múltiplos, com oito treinadores na formação de jovens ginastas brasileiros. A coleta foi realizada através do Rappaport Time Line (RTL) e de entrevistas semiestruturadas, e a análise dos dados, por meio da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que os primeiros contatos com a GA ocorreram na infância, estendendo-se ao longo da vida desses sujeitos, impulsionados pelas relações familiares, pela escola e clube esportivo. Conclui-se que tornar-se treinador de GA decorre da participação direta, contínua e, por vezes, induzida, dos sujeitos na GA ao longo de suas trajetórias. Esse processo fundamenta-se nas relações sociais, envolvendo uma inter-relação entre as práticas, os significados e o senso de pertencimento a diferentes comunidades de prática ligadas à GA.

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