A Utilização da Termografia Infravermelha em Atletas de Endurance: Uma Revisão Sistemática
Por Rodrigo Vale (Autor), Rodolfo Alkmim (Autor), Andressa Oliveira Barros dos Santos (Autor), Thiago Dias (Autor), Eduardo Borba Neves (Autor), Danielli Braga de Mello (Autor), Wagner Romão (Autor).
Resumo
A utilização de termografia infravermelha (TIR) tem se tornado cada vez mais comum na avaliação esportiva e vem crescendo muito ao longo dos últimos anos. O objetivo deste trabalho foi identificar os protocolos de avaliação e o comportamento da temperatura da pele de praticantes de esportes de endurance. Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as recomendações PRISMA entre os dias 1º e 31 do mês de março de 2020, nas bases MEDLINE, LILACS, SCOPUS, SPORTDiscus, CINAHL, Web of Science, Science Direct, Cochrane e Scielo, utilizando combinações com 11 descritores para “Thermography” com 6 descritores para “Endurance training”. Foram identificadas 24 ROIs nos esportes de endurance. O tempo de aclimatação foi respeitado em 75% dos estudos e as imagens térmicas foram coletadas predominantemente em três momentos: antes, imediatamente após e 10 minutos após os testes. Foi observado um aumento da temperatura da pele nos momentos iniciais e um aumento após o exercício. Pode-se concluir que maioria das ROIs utilizadas foram, em maioria, os músculos específicos recrutados em cada modalidade, com destaque para os grupamentos musculares dos membros inferiores, e após essa redução inicial da temperatura, a resposta térmica é principalmente dependente da duração e intensidade do exercício.