Resumo

Introdução: O tratamento da leucemia acarreta efeitos adversos aos pacientes e sequelas que se manifestam de forma aguda (durante o tratamento) e também em longo prazo (pós-tratamento). Pesquisas com pacientes oncohematológicos vêm mostrando que o treinamento físico possa ser capaz de minimizar os efeitos adversos do tratamento quimioterápico do câncer. Objetivo: Verificar a viabilidade de um programa estruturado de treinamento físico especificamente em pacientes com leucemia mielóide aguda e leucemia linfoide aguda durante o tratamento inicial da doença. Fonte de dados: Foi efetuada uma revisão de literatura nas bases de dados computadorizadas LILACS, EMBASE, MEDLINE, SPORTDiscus, CINAHL, Cochrane e PEDro.  Como principais critérios de inclusão estudos com mais de 50% dos pacientes com diagnóstico de leucemia aguda, artigos originais em que o treinamento físico fosse a principal intervenção utilizada e com avaliações objetivas dos desfechos. Resultados: Foram selecionados seis artigos, os quais analisavam a viabilidade e eficácia do treinamento físico. Treinamento físico demonstrou melhorar ou manter os níveis de fadiga, além de relatada melhorias na angustia, ansiedade, qualidade de vida e depressão, assim como no desempenho físico nessa população. Conclusão: Os estudos apontam para a viabilidade e segurança do treinamento físico executado por pacientes oncohematológicos, todavia, mais pesquisas são necessárias.

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