Resumo

O artigo apresenta um estudo sobre as várias formas de violência simbólica no cotidiano escolar, suas implicações sobre a corporeidade das crianças, sobre os jogos, sobre as brincadeiras e sobre as cantigas infantis. A reflexão sobre o papel da escola nas microestruturas sociais como propagadora de uma ideologia corporal onde a criança se torna peça chave na construção psicológica do adulto submisso à realidade social desigual. Através das rotinas silenciosas da escola forjam-se comportamentos, solidificam-se posturas e impede-se a autonomia destas crianças como futuros cidadãos. A expressão da corporeidade da criança na escola é vista como uma forma de transgressão e inadaptação às regras, mesmo que a isto não se leve em conta a historicidade de cada criança, suas expectativas e anseios no dia a dia da escola.

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