A vitamina d possui relação com aumento da massa muscular esquelética em mulheres idosas após 12 semanas de treinamento resistido?
Por Pâmela De Castro E Souza (Autor), Gabriel Kunevaliki (Autor), Gabriel Kunevaliki (Autor), Edilson Serpeloni Cyrino (Autor), Felipe Gomes (Autor), Aline Prado Dos Santos (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A vitamina D tem sido recentemente estabelecida como um possível mecanismo na modulação muscular. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre o papel específico da vitamina D nos ganhos de massa muscular esquelética (MME) em resposta ao treinamento resistido (TR). OBJETIVO: Verificar a relação entre a ingestão de vitamina D e o aumento da MME em mulheres idosas após 12 semanas de TR. MÉTODOS: Trinta e cinco idosas treinadas (idade = 69,5 ± 5,4 anos; massa corporal = 69,7 ± 12,0 kg; estatura = 156,0 ± 4,9 cm), fisicamente independentes, foram submetidas a um programa de TR para os diferentes segmentos corporais ao longo de 12 semanas (oito exercícios, três séries de 10 a 15 repetições, três sessões semanais). A MME foi estimada a partir de uma equação preditiva utilizando os valores de massa isenta de gordura e osso obtidas por absortometria radiológica de dupla energia. A vitamina D foi avaliada por meio da aplicação do recordatório de 24 horas (R24). Todas as informações fornecidas pelo R24 foram inseridas em um software nutricional AvaNutri, versão 3.1.0 (Avanutri Processor Nutrition) para cálculo da ingestão da mesma. RESULTADOS: A ingestão média da Vitamina D foi (2,35µg) durante o TR e ocorreu um aumento estatisticamente significante na MME (1,6%) após a intervenção. Não foi observada nenhuma relação entre a ingestão de vitamina D e o aumento da MME (r = 0,079, P = 0,650).