Resumo

A literatura disponível não permite identificar, com facilidade, formas e processos condu-centes à operacionalização da prontidão motora no domínio pedagógico. No presente es-tudo assume-se que a prontidão motora envolve aspetos relacionados com a proficiência motora e a aptidão física, de modo que possa ser avaliada por meio de testes específicos. Daqui que o objetivo desta pesquisa seja o de operacionalizar a PM associada à aptidão físi-ca. Para o efeito (1) recorre-se à análise da função discriminante para verificar a presença de diferenças nas categorias de prontidão esperadas ao longo dos vários anos de escolari-dade; (2) apresenta-se um “aptidograma” com base na distribuição do desempenho a partir da regressão quantílica cujos valores possam servir de indicadores de distintos níveis de prontidão motora. A amostra total é composta por 2986 crianças e jovens, do 5º ao 9º ano de escolaridade, que foram avaliados em cinco testes motores: dinamometria manual, impulsão horizontal, corrida vai-vem, corrida de 50 jardas e corrida/marcha da milha. Os resultados mostram incrementos do desempenho em ambos os sexos ao longo dos anos de escolaridade, tendo os meninos desempenhos médios superiores. Os perfis configura-cionais de PM são inferiores aos esperados em cada ano de escolaridade, com exceção dos alunos do 5º ano, em ambos os sexos, e dos meninos do 9º ano. Os “aptidogramas” mos-tram resultados diferenciados por ano e sexo, salientando o diferencial de PM

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