Resumo

No início do século XXI, por volta de 2005 surgia no Brasil as Academias ao Ar Livre (AAL), inspiradas em um modelo chinês de academias, cujas estruturas visavam a pratica de exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e capacidade aeróbica principalmente para o público idoso e que veio junto com o processo de implantação de políticas de promoção da saúde (VERÍSSIMO, 2011). Foi em Maringá (PR) que se desenvolveu o projeto piloto denominado Programa Maringá Saudável e que seguia as diretrizes do Programa Brasil Saudável, no qual se espalhou rapidamente para outros municípios brasileiros, contemplando pessoas acima de 12 anos de idade e que ficavam situadas em lugares públicos ao ar livre, como praças e parques com vários projetos que incentivavam a prática da atividade física como as Academias da Cidade no Recife, em Aracajú, Florianópolis entre outras e que também são chamadas de Academias da Terceira Idade (PESSATO, 2013; HALLAL et al, 2009; MENDONÇA et al, 2009; PALACIOS et al, 2009). Costa et. al. (2016) ressalta que tais espaços recebem outras denominações de Academia da Melhor Idade e Academias da Saúde, essa última que não pode ser confundida pois pertence a um programa com características específicas do Ministério da Saúde. Com esse crescimento expressivo visando a promoção da saúde através da atividade física, em 2012, a gestão do governo do Estado de São Paulo decretou que a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude firmasse convênios com os municípios paulistas transferindo recursos para que fossem implantadas e instaladas as academias ao ar livre em lugares públicos e centros para possibilitar, facilitar e estimular o acesso à atividade física (SURDI et. al., 2011). Nesse sentido, as AALs se popularizaram e se disseminaram por todo o Brasil conquistando adeptos de várias regiões e idades, atualmente elas ocupam os mais diversos espaços nas cidades e nas zonas rurais, mesmo sem ter sequer tido uma política nacional para a implantação desses equipamentos

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