Acessibilidade Arquitetônica nas Academias da Saúde de Pernambuco: Percepção de Gestores
Por Nicole Caroline Nascimento da Silva Carvalho (Autor), Caroline Ramos de Moura Silva (Autor), Juan Carlos Freire (Autor), Rubenyta Martins Podmelle (Autor), Jorge Bezerra (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
INTRODUÇÃO:A acessibilidade arquitetônica é fundamental para promover inclusão social e equidade no acesso às políticas públicas de saúde. Nas Academias da Saúde, barreiras físicas podem limitar a participação de pessoas idosas, com deficiência ou necessidades especiais, comprometendo o impacto das ações do Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliar esses espaços é essencial para subsidiar melhorias estruturais e fortalecer a promoção da saúde.OBJETIVO:Descrever a percepção dos gestores sobre a acessibilidade arquitetônica das Academias da Saúde em Pernambuco.MÉTODOS:Estudo observacional, descritivo e transversal, de abrangência estadual, integrante do Projeto SUS+Ativo. Os dados foram coletados em 2024, por meio de questionário estruturado aplicado a gestores das Academias da Saúde. Foram avaliadas duas dimensões: grau de acessibilidade percebida e adequação dos espaços físicos ao atendimento de pessoas com deficiência. A análise foi realizada por frequências absolutas e relativas no programa Microsoft Excel.RESULTADOS:Participaram 123 gestores, sendo 56,1% do sexo feminino e 43,9% masculino, com média de idade de 35,5 anos (DP = 7,0; faixa etária entre 23 e 60 anos). A maioria (87,8%) avaliou os espaços como acessíveis ou muito acessíveis, enquanto 3,2% os consideraram inacessíveis. Quanto à adequação ao atendimento de pessoas com deficiência, 69,9% concordaram (parcial ou totalmente) e 21,9% discordaram.CONCLUSÃO:Os resultados revelam percepção predominantemente positiva sobre a acessibilidade arquitetônica das Academias da Saúde em Pernambuco, embora persistam desafios quanto à adequação plena dos espaços. Esses achados reforçam a necessidade de investimentos em melhorias estruturais e monitoramento contínuo, assegurando inclusão e participação equitativa nas ações de promoção da saúde.