Resumo

O objetivo desse estudo foi descrever a prevalência de acesso a locais para a prática de atividade física (AF) por usuários de Unidade Básica de Saúde (UBS) da zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo de delineamento transversal, de base populacional comunitária, com usuários de 18 anos ou mais, que alguma vez tenham recebido aconselhamento para a prática de AF na UBS e que estivessem aguardando atendimento na sala de espera da UBS. Foram coletadas variáveis socioeconômicas, demográficas, comportamentais, de saúde e de acesso a AF. O desfecho, acesso a algum local para prática de AF, foi operacionalizado pela seguinte pergunta: “Após o aconselhamento para a prática de atividade física, o(a) Sr(a) teve acesso a algum local em que fosse possível realizar atividade física?”. Foram entrevistados 248 usuários em 31 UBS visitadas. A prevalência de acesso a locais para a prática de AF foi de 52,8%, sendo os locais públicos os mais acessados (63,4%). Entre quem não teve acesso, 46,2% não procuraram por um local e 29,2% relataram não existir local público adequado. Concluímos que apesar dos usuários de UBS considerarem a AF como importante para a saúde e apesar de ter recebido aconselhamento para a prática de AF, pouco mais da metade dos entrevistados teve acesso a locais de prática de AF. 

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