Acrobacia Coletiva
Por Daniele Lopes Tanan (Autor), Marco Antonio Coelho Bortoleto (Autor).
Parte de Introdução à pedagogia das atividades circenses . páginas 105
Resumo
"Os artistas de circo parecem desafiar e vencer as leis da natureza, fazendo com que muita gente os considere fenômenos, super-homens" (Astor, s/d).
Como já comentamos anteriormente, a prática da acrobacia chega ao Brasil através do circo. Inicialmente esta atividade era desenvolvida fundamentalmente por artistas, depois, com a institucionalização dela como esporte em nosso país e sua incorporação no processo educativo (na escola), outras pessoas começam a praticá-la. Sua difusão aumenta quando passa a formar parte das aulas de Ginástica na Escola de Aeronáutica do Rio de Janeiro e quando o departamento de Educação Física dessa mesma escola pública um opúsculo em 1945, denominado "Normas para a Introdução de Saltos e Acrobacias Elementares", baseado no livro "The Tumbler's Manual" do autor americano Laptor Renner.
Outra publicação que contribuiu significativamente para a divulgação da acrobacia coletiva em nosso país foi o "Manual de Ginástica Acrobática", elaborado pela Escola de Educação Física do Exército (RJ), baseado no Método Francês da Escola de "Joinville-le-Pont". Um trabalho que também ajudou a difundir a acrobacia coletiva em nosso país foi o realizado pelo escritor, acrobata, pára-quedista e professor Charles Astor. Nas décadas de 1940, 50 e 60 ele fomentou e divulgou a acrobacia em Escolas (Aeronáutica e Exército) e ministrou pequenos cursos sobre a modalidade na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).