Resumo


Introdução:A inactividade Física, um factor de risco de doença cardiovascular
e está intimamente ligada à obesidade. As recomendações internacionais
apontam para uma mínimo de 150 min./sem de actividade física (AF)
moderadae/ou vigorosa para benefícios de saúde (PATE et al., 1995). O
propósito deste estudo foi determinar as prevalências da AF e da Obesidade e
verificando as diferenças entre géneros e níveis educacionais em adultos
açorianos. Métodos:A amostra deste estudo compôs-se de 10181 adultos (5861
mulheres e 4320 homens) com uma média de idades de 37,73 ± 9,48 anos (18
a 65 anos), do arquipélago dos Açores - Portugal. O IMC foi utilizado para a
avaliação do excesso de peso e da Obesidade, tendo em conta os pontos de
corte da OMS. A AF foi avaliada através do International Physical Activity
Questionnaire - versão curta (CRAIG et al., 2003). Resultados: 38,9% dos homens
apresentaram peso normal, 45,3% com excesso de peso, e 15,8% obesidade,
os resultados correspondentes nas mulheres foram 48,6%, 33,1% e 18,3%;
3 4 , 1% d o s h ome n s e 5 5 , 3% d a s mu l h e re s fo ram c o n s i d e ra d o s
insuficientemente activos (AF). Os participantes com maior nível educacional
obtiveram as mais baixas prevalências de excesso de peso e de obesidade
(p=0,000 em ambos os géneros) e de indivíduos activos (p=0,002 nas mulheres
e p=0,000 nos homens); As mulheres e os homens mais velhos foram
frequentemente menos (p=0,000 em ambos os géneros) e obtiveram uma
prevalência superior de excesso de peso e de obesidade (p=0,000 em ambos
os sexos). Conclusão: As prevalências do excesso de peso e da obesidade
atingiram proporções epidémicas entre os adultos açoreanos. As mulheres
açorianas são menos activas que os homens. Os participantes com um nível
educacional mais elevado tiveram as mais baixas prevalências de excesso de
peso e de obesidade. As pessoas mais velhas são frequentemente mais inactivas
e com excesso de peso ou obesidade

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