Resumo

O objectivo deste estudo foi analisar os níveis de actividade física (AF) e a sua relação com a qualidade de vida (QV) de mulheres idosas. A amostra foi composta por 198 mulheres idosas (73,6±5,9 anos), participantes de grupos de convivência para idosos, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Os instrumentos de recolha de dados foram: Formulário com dados de identificação; Questionário Internacional de Actividade Física (IPAQ); Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-brev). Inicialmente, a amostra foi classificada de acordo com os níveis de AF em: menos activo (<150 min/sem) e mais activo (≥150 min/sem). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, do Teste de Mann-Whitney e da análise de regressão logística binária, adoptando-se um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que as idosas mais activas foram as que apresentaram médias mais elevadas nos domínios psicológicos e físicos de QV, demonstrando melhor QV nesses domínios. Também as idosas que apresentaram um pior resultado no domínio físico da QV têm um risco três vezes maior de serem menos activas fisicamente. Deste modo, estes resultados sugerem que a AF desempenha um papel importante na QV das mulheres idosas.

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