Adaptação e estratégias específicas
Parte de Manual de atividade física adaptada para pessoas com dificuldade intelectual e desenvolvimental . páginas 14 - 16
Resumo
Para uma participação mais real e efetiva, há que considerar as características individuais (o facto de ter o mesmo diagnóstico não implica a homogeneização dos perfis) incluindo interesses e motivações, a adaptaçãADAPo de estruturas e de métodos de atuação que deverão funcionar como facilitadores para a prática e interação da pessoa/grupo e o envolvimento. A supervisão deve ser feita por um profissional competente com formação específica27, no sentido de saber adotar e adaptar as estratégias mais adequadas: ao nível do contexto, das regras, das instruções, e do equipamento27. Ainda neste ponto, há a destacar a importância da capacitação, focando-se em alterar a atenção tradicionalmente focada nas dificuldades de DID, para a valorização das suas conquistas e qualidades. Será fundamental maior investimento nesta componente de valorização, de transformação das práticas, empoderando a pessoa e a sua participação ativa em todo o processo de treino3 . A criação de oportunidades na comunidade para a progressão associada à identificação de estratégias individualizadas e ajustadas ao perfil individual, num clima motivacional produtivo e positivo, tal como um estilo de ensino/treino do profissional orientado para a tarefa63 tornando o conteúdo acessível64 são tópicos a considerar ao longo da implementação de um programa de treino. A gestão das expectativas é outro tópico que deve orientar a avaliação e prescrição do exercício físico.
