Adaptação transcultural e análise psicométrica inicial da Inner Strength Scale para uma amostra de atletas e atletas táticos brasileiros

O grau de força interior pode ser medida pela Inner Strength Scale. Os objetivos deste estudo foram adaptar esta escala para o português e realizar um estudo psicométrico inicial da medida. Seguiu-se guia específico de 5 passos para a adaptação transcultural. A amostra deste estudo foi composta por 249 participantes, com dados coletados presencialmente e online, dos quais 75,5% eram atletas táticos e 24,5% atletas, sendo a grande maioria do sexo masculino (89,6%), com idade média de 25,29 (± 6,45) anos, praticantes de diferentes modalidades esportivas. Foi usada Análise Fatorial Exploratória, com rotação oblíqua PROMIM e estimador RDWLS (Robust Diagonally Weighted Least Squares) para a determinação da estrutura fatorial. Foram calculadas evidências de validade convergente, discriminante e confiabilidade interna nos programas FACTOR e SPSS. Na reunião de peritos, os itens 1, 5, 9, 11 e 13 foram modificados. No pré-teste, a escala foi considerada adequada. Após a eliminação dos itens 1 e 3 por baixas cargas fatoriais e altos resíduos, foi observado que o modelo estrutural com 3 fatores distintos tinha o melhor ajuste, RMSEA = 0,036; CFI = 0,99; TLI = 0,98, diferentemente da versão original com 4 fatores. As evidências de consistência interna foram adequadas para todos os fatores. A escala foi plenamente adaptada ao português, organizando-se estruturalmente em três fatores, com indicadores satisfatórios de ajustamento a essa estrutura, com evidências satisfatórias de confiabilidade interna.

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