Resumo

Nesta investigação estudou-se 14 atletas, velocistas e meio fundistas (8 homens e 6 mulheres), com o objetivo de avaliar as características somáticas , o controle autonômico da freqüência cardíaca (FC) e as adaptações cárdio-respiratórias induzidas por diferentes fases do treinamento físico (TF), a saber: Controle (após 45 dias de férias, findo o treinamento do ano anterior), TF inespecífico (T1 = 4 a 5 meses), TF específico (T2 = 4 a 5 meses). A coleta de dados foi realizada em repouso e durante a execução de testes de esforço físico dinâmico submáximo e máximo. Os testes foram realizados em bicicleta ergométrica, aplicando-se potências progressivas, por 4 minutos cada, e intercaladas por períodos de repouso. A FC era registrada continuamente e , apenas no minuto final de cada esforço, a coleta de gases era realizada. Realizou-se 2 tipos de análise dos resultados: 1) Transversal (T): com atletas de ambos os sexos, na condição controle; 2) Longitudinal (L) : somente com atletas do sexo masculino, nas fases controle, T1 e T2. Os resultados sugerem que: a) na análise T: os atletas do sexo masculino apresentaram um padrão de resposta de FC em exercício e uma magnitude de capacidade aeróbia elevada. As atletas apresentaram um padrão de resposta similar a de homens sedentários submetidos a treinamento; b) na análise L: ambas modalidades de treinamento físico causam importantes adaptações do sistema cárdio-respiratório e, em alguns aspectos, são de natureza quantitativamente diferentes, na dependência de o treinamento ser específico ou inespecífico.

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