Resumo

O envelhecimento é um fenômeno complexo que inclui alterações fisiológicas e psicológicas intimamente relacionadas com as condições sociais. Tentar definir um termo que possa explicar o “envelhecimento”, que seja entendido em todo o seu diferencial, e que possa ser empregado de uma forma generalizada, e concluiu que é difícil, pois em cada contexto: biológico, social, econômico e cronológico ele pode assumir importâncias diversas (Guigoz, Vellas & Garry,1996; WHO, 1989). O envelhecimento causa alterações no organismo que podem variar com a alimentação e o estado de nutrição de uma pessoa. Uma das modificações mais acentuada é na composição corporal, onde o tecido adiposo aumenta, especialmente no tronco, ocorrendo concomitantemente uma diminuição da massa magra em todos os órgãos, principalmente nos rins e fígado e mais intensamente nos músculos facilitando assim as quedas (Shephard, 1995). Nesta fase da vida, são comuns as alterações do paladar e do olfato, com redução na percepção dos sabores salgado, doce e ácido, posto que não interferem diretamente na ingestão alimentar, ocorre com freqüência a redução da salivação e menor capacidade de mastigação (Podrabsky,1995). A quantidade de alimentos necessária depende de fatores como sexo, peso, atividade física e idade. Uma pessoa de 70 kg, com mais de 50 anos deve receber um mínimo de 1200Kcal/dia. Estes valores variam com o tipo de atividade física de cada um, mas nos idosos o gasto calórico tende a diminuir (Ferriolli, Mariguti, Paiva, Miranda, Tannus, Rigo & Machini, 2000). Nos idosos há uma diminuição global de atividade das células, o que leva a modificações das necessidades nutricionais. Após os 50 anos é aconselhada a utilização rotineira de alimentos ricos em vitaminas, principalmente A e C. A mulher na menopausa deve ingerir alimentos ricos em cálcio, que atuam na profilaxia da osteoporose que a atinge com maior freqüência (Podrabsky, 1995). 

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