Resumo

O atual estilo de vida da população tem induzido ao consumo de alimentos com densidade calórica elevada, somado aos baixos níveis de atividade física diária, favorecendo fatores determinantes para o aumento dos fatores de risco, para a síndrome metabólica na população. Objetivo: avaliar a eficácia do acompanhamento nutricional em mulheres com fatores de risco para síndrome metabólica (SM), durante quatro meses de intervenção, reavaliando os indicadores clínicos e antropométricos seis meses após acompanhamento. Método: as mulheres foram avaliadas antes, 4 meses após do acompanhamento e reavaliadas em relação aos indicadores clínicos e antropométricos, seis meses decorridos da intervenção. Realizavam-se consultas e oficinas educativas. Resultados: das 37 mulheres, 17 (46%) com idade igual ou superior a 25 anos, completaram o estudo. Todas possuíam algum fator de risco para SM. Houve redução significativa no Índice de Massa Corporal e Circunferência Abdominal, triglicerídeos e LDL na Segunda Fase, na Terceira Fase não houve redução significativa. Quanto à pressão arterial e a glicemia de jejum, não foram observadas diferenças significativas nos dois momentos da avaliação. Em relação à alimentação houve aumento no consumo de frutas, verduras, leite, leguminosas e fibras; e diminuição no consumo de alimentos fonte de gorduras e açúcares. Considerações finais: destaca-se a eficácia da intervenção nutricional de curto prazo, na mudança dos hábitos alimentares e na perda de peso e no perfil lipídico. Este estudo sugere que um acompanhamento em longo prazo possa ser mais eficaz na manutenção e adesão ao aconselhamento nutricional.

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