Adiposidade e resistência cardiorrepisratória em adolescentes de são joão dos patos - maranhão
Por Marcos Antonio Do Nascimento (Autor), Enéas De Freitas Dutra Junior (Autor), Bruna Dos Santos Lourenço Rodrigues (Autor), Luiz Nogueira Neto (Autor), Phillipi Santos Pereira (Autor), Dângela Bezerra De Sena Borges (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O aumento da adiposidade na adolescência pode contribuir para o acometimento de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta, dentre elas, as doenças cardiovasculares são as que mais se destacam, afetando a qualidade de vida, a saúde e a longevidade destes adolescentes. Objetivo: Avaliar a adiposidade e a resistência cardiorrespiratória em adolescentes da cidade de São João dos Patos, Maranhão. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, aplicado com 188 adolescentes de ambos os sexos, com faixa etária entre 12 a 17 anos de idade, média de 16±0,9 anos. Para avaliar a adiposidade (% de gordura e %G, utilizou-se um adipômetro científico (Avanutri), com os resultados de três medidas das dobras subescapular e tricipital. O %G foi classificado em adequado, moderadamente alto, alto e excessivamente alto. Também foi realizado o teste de corrida de 6 minutos (TC6M), devendo o adolescente percorrer a maior distância possível em 6 minutos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Estadual do Maranhão, conforme parecer nº 4.372.043. Após aplicação do teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, os dados foram apresentados em percentuais e média ± desvio padrão. Foi aplicado o teste de qui-quadrado de Pearson para o %G e a correlação de Pearson entre %G e TC6M. O nível de significância estatística adotado foi de p<0,05. Para análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico Jamovi 2.23.1. Resultados: Com relação ao percentual de gordura, os adolescentes foram classificados em 46% adequado, 34% moderadamente alto, 16% alto e 4% excessivamente alto (p<0,05). No TC6M, 13% ficaram na zona saudável e 87% na zona de risco, percorrendo em média 911 m. Ao realizar a correlação entre %G e TC6M, verificou-se um r= -0,40. Conclusão: Ao avaliar adiposidade dos adolescentes pelo %G, verifica-se a maioria dos adolescentes estão acima do % adequado, com destaque para 16% que estão com %G alto e 4% em excessivamente alto. Os resultados no TC6M também foram negativos, com a maioria dos adolescentes dentro da zona de risco à saúde. A correlação demonstrou um resultado negativo entre %G e TC6M. Assim, pode-se verificar que os adolescentes avaliados apresentaram um alto %G e um resultado ruim no teste de corrida de 6 m, podendo dessa forma, apresentarem uma maior associação com doenças crônicas não transmissíveis no futuro.