Adoção da metodologia SBGC como referência para implantação da gestão do conhecimento nas organizações esportivas
Parte de Gestão do conhecimento no esporte: investigação e boas práticas para excelência na gestão do esporte . páginas 75 - 100
Resumo
Contextualizar a aplicação da gestão do conhecimento no segmento esportivo requer, inicialmente, o entendimento acerca da concepção pela qual esta foi criada. De acordo com Stankosky (2005), o modelo organizacional em questão foi originado a partir da união dos especialistas de algumas áreas (Economia, Engenharia do Conhecimento, Ciência Cognitiva e Engenharia de Software), cujo propósito foi o de construir um novo campo de atuação. De acordo com Toledo, Ferreira e Brazil (2014), a gestão do conhecimento favorece a dinamização de um ambiente comunicacional, promovendo a utilização e transferência de informações, sejam elas, formais ou informais. Nery et al., (2018) afirmam que esse fato potencializa a integração entre atores envolvidos, ávidos no compartilhamento de dados e saberes, cujas interações realizadas permitem o surgimento de novos conhecimentos. Consequentemente, o desenvolvimento individual ou coletivo torna fundamental a valorização do capital intelectual, envolvido nesta abrangência. Deve-se ressaltar que não se trata de qualquer conhecimento, mas sim, no que tange os fenômenos organizacionais, os quais, para Davenport e Prusak (1998) congregam experiências condensadas, valores, informação contextual e insights experimentados. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores e, no ambiente do trabalho, costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais. De acordo com os autores, os fatos supracitados levam à construção de uma estrutura para avaliar e incorporar novas habilidades e informações.