Resumo

Imagina a aventura se a gente fosse adentrar uma caverna, talvez a gente ficasse imóvel por um instante, podendo contemplar a paisagem. E como diria o Leonardo Da Vinci ficaríamos perplexos pela mistura de medo e desejo, medo da ameaçadora obscuridade e desejo de encontrar algo de milagroso (DEMATTEIS, 1975). A aventura na caverna também está associada à ideia de conhecer a paisagem em sua intimidade, estimulada pela busca de novas experiências de vida ou até enfoques educativos, podendo tornar uma forma de sair do lugar-comum, do status quo, e retirar os indivíduos da massificação e hipnotismo tecnológico e do isolamento pessoal e promover um mergulho sensorial no mundo subterrâneo. Quando pensamos em visitar cavernas algumas questões se destacam: Por que turismo e aventuras em cavernas? O que atrai pessoas para cavernas? O que diferencia essa de outras práticas de aventura, como o montanhismo, mergulho, canionismo, mountain biking, tantas outras, ou mesmo das atividades de ecoturismo em geral. De que forma essas atividades foram influenciadas pelo imaginário e as imagens arquetípicas da caverna. Qual o papel da educação ambiental nisso tudo? Eis aqui as provocações que perpassam o presente artigo, nem todas puderam ser investigadas ou registradas nesse momento, mas, sem dúvida contribuíram para a construção do fio condutor da análise das práticas espeleológicas e do fenômeno espeleoturístico e suas relações com as atividades de aventura.

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