Agressividade no Futebol de Campo: Uma Análise Quantitativa das Partidas da Copa de 2010
Por Diego Giulliano Destro Christofaro (Autor), Alex Orbolato (Autor), Rafael Orbolato (Autor), Ricardo Picoli (Autor), Rômulo Araújo Fernandes (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 25, n 3, 2014. Da página 419 a 427
Resumo
O Objetivo foi investigar a ocorrência de faltas agressivas no futebol e fatores relacionados. Foram analisados 16 jogos da fase final da Copa do Mundo de 2010. Na análise estatística utilizou-se o qui-quadrado e a regressão logística. Ao todo, 18,4% das faltas foram consideradas violentas, e quem mais utilizou foram times europeus (OR= 1.71 [IC95%: 0.92 – 3.19]; p= 0,089). O maior número de faltas ocorreu no segundo tempo; goleiros/zagueiros (OR= 2.55 [IC95%: 0.99 – 6.53]; p= 0,051) foram quem mais utilizaram esta infração. O local do campo com mais faltas foi a defesa (OR= 2.88 [IC95%: 1.27 – 6.33]; p= 0,011). Houve associação entre gravidade da falta e ocorrência de cartões (p= 0,001), e correlação entre nível da falta e grau de punição (r= 0.65; p= 0,001). Local do campo e a postura dos árbitros parecem ser determinantes na ocorrência de ações violentas no jogo.