Ajustes Agudos da Freqüência Cardíaca e da Preesnão Manual na Prática da Escalada Esportiva Indoor
Por Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi (Autor), Emerson Franchini (Autor), Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss (Autor).
Em Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte v. 3, n 3, 2004.
Resumo
O presente estudo analisou a freqüência cardíaca de pico (FCpico), a preensão manual em repouso (FPM) e, logo após, a ascensão de uma rota (FPMapós) em sujeitos com distintos níveis de aptidão na escalada esportiva indoor. Seis escaladores de elite (GEE = 6) ascenderam uma rota fácil, uma moderada e uma difícil, enquanto sete escaladores recreacionais (GER = 7) escalaram somente a rota fácil. A FCpico foi estatisticamente semelhante entre os grupos na rota fácil (GEE = 164 ± 14 bpm; GER = 168 ± 7 bpm). O GEE também não apresentou diferenças significantes entre a rota moderada (179 ± 8 bpm) e a difícil (182 ± 4 bpm; p > 0,05), mas ambas resultaram em maior FCpico do que na rota fácil. A FPM foi diferente entre os grupos (GEE = 0,85 ± 0,15 kgf.kg-1; GER = 0,70 ± 0,10 kgf.kg-1, p < 0,05), ao passo que a FPMapós não foi estatisticamente diferente entre as tarefas (p > 0,05). Esses dados indicam que a utilização do monitoramento da freqüência cardíaca pode ser uma forma ineficaz para determinar a intensidade do exercício ou para estimar a demanda metabólica durante a prática desse esporte. Adicionalmente, a FPM parece exercer pouca influência no sucesso das ascensões de rotas de escalada esportiva indoor com intensidades consideradas
submáximas.