Resumo

Objetivo. Comparar ajustes lineares (LIN) com quadráticos (QUA) na descrição da curva de O2 em teste progressivo (TP). Metodologia. Quatorze homens fisicamente ativos realizaram um TP, velocidade inicial 5 km.h-1(incremento 1 km.h-1.min-1 até a exaustão). As curvas foram ajustadas individualmente pelas equações LIN e QUA (médias dos últimos 10 1 de cada estágio). As comparações foram feitas a partir dos resíduos gerados pelas equações (teste F) e entre os valores preditos e medidos em cargas absolutas e relativas ao máximo (teste Wilcoxon). Resultados. Os ajustes QUA foram melhores em oito indivíduos (57,1%; p < 0,05), e em três (21,4%), próximos ao nível de significância (p < 0,15). Os valores preditos para QUA foram semelhantes aos medidos em quase todas as intensidades estudadas (absolutas e relativas; p < 0,05), enquanto nos ajustes LIN, foram sistematicamente diferentes. Conclusão. Os dados do presente estudo consolidam que a resposta da curva de O2 em cargas elevadas é curvilinear, inviabilizando a utilização de ajustes simples (LIN) para descrevê-la. PALAVRAS-CHAVE: teste progressivo, ajuste de curva, cinética do O2, recrutamento de fibra.