Resumo

Nesse artigo, analiso duas complexidades envolvendo a produção de um volume abrangente e sintético da história do esporte na Europa, como lições a serem aprendidas das mudanças de paradigmas em teorias da globalização. A primeira lição é que a história cultural do esporte na Europa moderna deve reexaminar criticamente modelos unidirecionais de análises de difusão do esporte. Isso é verdade tanto para o senso comum de que a Inglaterra foi o centro de difusão e a premissa comum que esses esportes se difundiram da Inglaterra para o resto do mundo. Dessa forma, deve ser dada maior atenção a processos de difusão reversa, tanto dentro como entre a Europa e outros continentes. A segunda lição se refere a formas com que esportes foram difundidos de um grupo para outro. Uma história cultural transnacional do esporte na Europa sintética deve prestar atenção ao processo de adaptação e reinterpretação, assim como de contestação e rejeição, e analisar suas consequências.

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