Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do alongamento estático ativo em provas de potência e velocidade como o “salto vertical com contra-movimento” (CMJ) e o “sprint de 20 metros”. Vinte e dois jogadores de rugby7 e handebol (24 ± 6,2 anos), masculinos, foram, aleatoriamente, separados em dois grupos (A e B) e submetidos a dois protocolos de aquecimento em dois dias distintos separados 48 horas (1- aquecimento geral + alongamento estático ativo seguido de teste de CMJ e corrida de velocidade de 20 metros (sprint); 2- aquecimento geral seguido de teste de CMJ e sprint 20 metros). Não foram revelados efeitos agudos sobre o desempenho desportivo no CMJ e no sprint (p>0.05). Não houve diferenças estatisticamente significativas na média de velocidade do sprint entre as condições “com alongamento estático ativo” e “sem alongamento” (22,00 ± 1,13km/h; 21,91 ± 1,20km/h, respectivamente; p=0.828) e na média de altura atingida no CMJ (35,71 ± 6,20cm; 36,12 ± 6,08cm, respectivamente; p=0.788). Conclui-se que o alongamento estático ativo não influencia o desempenho desportivo em provas de potência e velocidade em atletas experientes e de nível competitivo elevado.
 

Acessar Arquivo